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quinta-feira, 1 de julho de 2010

(8) I showed u the answers, now here's the door (8)

Olhar fixamente pro teclado e não conseguir é frustante para mim, mas...
Não consigo encontrar palavras suficientes para o que eu quero dizer.
Sabe aquela música do Renato Russo "Tentei chorar e não consegui" (Índios)?
Então... é por aí.

Ouvi de alguém esses dias "As vezes precisamos tirar o band-aid que tampa a ferida, para que a mesma respire e se cicatrize"
Profundo? Sim e não. Se você conseguir entender, é simples demais. É disso que ando precisando. Esqueci como se chora, esqueci como desabafar.

Vamos lá, não quero ser organizada hoje, ok?
Meus pensamentos podem ser aleatórios ou não, só...
vou colocar pra fora.

Minha palavra de ontem foi "Confiança"
A de hoje completa a de ontem: "Mentir"
E acho que será uma longa sequência de palavras interligadas.

Forjaram-na fechada, forte, inflexível.
Era mole, doce e sensível.
Desaprendeu tantas coisas...
Levaram tantas coisas dela.

Depois retiraram a armadura,
outras pessoas se achegam.
Confiança novamente.

Amizade.

Decepção? Burrice? Seja lá o que for.
Só acontecem às melhores pessoas.
Quem disse que um raio não cai no mesmo lugar?

Ela sente,
Ela desacredita,
Ela desiste.

Novamente.

São as pequenas coisas que formam grandes mentiras, não?
Elas abrem as feridas antigas, esquecidas a tanto tempo.
Enterradas.

Um problema ou várias lembranças?

Sim, existe o filmezinho diante dos olhos. E ele serve para lembrar que você caiu no mesmo erro.
Confiança não é presente para ser doado. Não é troféu para ser merecido. Não é lei para ser de todos.

Confiança banalisada, enganosa, contraditória...
Tô fora denovo.

Não pretendo voltar.


(Trilha sonora - Duffy, Warwick Avenue)